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A terapia ocupacional é fundamental na reabilitação de pessoas
Como parte do processo de atenção ao paciente, a terapia ocupacional é fundamental na reabilitação de pessoas internadas que sofreram algum dano físico ou psicológico. Nesses casos, entra em ação o profissional formado na área, que teve seu dia especial na quarta-feira (13).
O terapeuta ocupacional direciona o tratamento à realização de exercícios para manutenção e execução das tarefas da vida diária que exigem desde habilidades básicas até complexas, como: alimentar-se, vestir-se, tomar banho, gerenciar finanças, fazer compras e preparar refeições.
Além disso, o trabalho do profissional envolve atividades grupais, oficinas, orientação a cuidadores e familiares, prescrição e confecção de recursos e adequação de ambiente domiciliar e laboral. A terapeuta ocupacional Elem Guimarães explica que o profissional elabora um plano de tratamento baseado nas necessidades da pessoa, analisando as capacidades psicomotoras, perceptivas, cognitivas, emocionais e sociais do paciente.
Ao todo há 29 terapeutas ocupacionais na rede do Estado, em pronto-atendimento, enfermaria, berçário, CTI, UTI (neonatal, pediátrica e de adulto), unidades semi-intensiva, hospital-dia, unidades especializadas, como unidade coronariana, isolamento, brinquedoteca hospitalar, unidade materno infantil, unidade de desintoxicação, de quimioterapia, radioterapia e hemodiálise.
De acordo com Elem Guimarães, o terapeuta ocupacional pode atuar em diversos campos de trabalho. Em contextos hospitalares visa à proteção, promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e cuidados paliativos do indivíduo e da coletividade. Atende qualquer pessoa que apresente alterações em seu desempenho funcional ou ocupacional, de recém-nascidos a idosos.
Synara Sampaio Novais é formada há 16 anos em Terapia Ocupacional (TO) e é especialista em Saúde Mental e pós graduanda em Cuidados Paliativos. Seu conhecimento sobre a profissão veio do tio, um médico que a incentivou a estudar sobre a área.
Para Synara, a maior alegria do TO é ver um paciente que teve a rotina mudada se reorganizar. “Atendo pacientes com sequelas neurológicas, amputações, com necessidade de reabilitação pós-trauma ortopédico, entre outros, sempre dando suporte familiar e à equipe”, disse.
Synara acrescenta que tem famílias que retornam para agradecer o cuidado e até mesmo após o óbito do seu ente querido. “Ser terapeuta ocupacional proporciona amplitude de ação em tudo que diz respeito ao cuidado do indivíduo”, conclui.