O bom desempenho de dezembro proporcionou ao setor segurador brasileiro encerrar 2020 com alta de 1,3%, em comparação ao ano anterior, acumulando receita de R$ 273,7 bilhões. As informações são de Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg)
De acordo com o presidente, o resultado é satisfatório – se comparado a outros setores da economia. Ele frisa que fatores como a recuperação industrial, a estabilização da renda e da inflação e o aumento da capacidade de compra do consumidor brasileiro podem levar a uma recuperação dos planos de previdência, ou aposentadoria complementar, nos próximos meses.
Sócio da Rede Corretora de Seguros, o empresário Miguel Pagotto Giestas afirma que o arrefecimento da pandemia também deve melhorar o cenário, como já está acontecendo em outros países do mundo. Ele acrescenta que o segmento responde pela geração de mais de 170 mil empregos diretos no país e demonstra muito fôlego, mesmo diante de situações adversas.
Pagotto explica que a CNseg contribui para o desenvolvimento do sistema de seguros privados, representa suas associadas e dissemina a cultura do seguro. “A entidade reúne as empresas que compõem o setor, divididas em quatro federações: FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap”, conclui.
Daniel Porto - Arquivo TERRAL
O empresário Miguel Pagotto Giestas destaca que o setor segurador responde pela geração de mais de 170 mil empregos diretos no país