No dia 27 de fevereiro do ano passado o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) deu posse a Luiz Carlos Ciciliotti da Cunha como conselheiro. Começava ali uma nova fase na vida de uma pessoa muito conhecida e que se destacara na militância política e como servidor público. Porém, o que muitos não sabem é que ele morou durante anos em Linhares.
Ciciliotti chegou ao município no começo da década de 1970 e trabalhou na Farmácia Real, do saudoso José Liberato Segundo. Para Ronaldo e Volney, filhos de José Liberato, a trajetória bem-sucedida de Ciciliotti não surpreende. “Era um funcionário muito aplicado e estudioso”, afirma Ronaldo. “Ele queria cursar Farmácia e com muito esforço conseguiu realizar esse sonho”, acrescenta Volney.
Além do bom desempenho profissional, Luiz Carlos Ciciliotti fazia sucesso como jogador de futebol. “Formamos um time muito forte principalmente no futebol de salão”, conta o radialista Binha Viguini. Ainda na década de 1970, Ciciliotti deixou Linhares para estudar Farmácia e para fazer pós-graduação em Auditoria em Saúde na Faesa.
A partir daí, passou a ocupar cargos relevantes. Foi diretor administrativo e financeiro do Bandes, chefe da Casa Civil do Espírito Santo, diretor de Projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação na Companhia de Desenvolvimento de Vitória, subsecretário estadual de Ciência e Tecnologia, coordenador da Fundação Nacional de Saúde, e auditor, subsecretário e titular da Secretaria de Saúde do Espírito Santo.
Para o governador Renato Casagrande, a militância exercida por Ciciliotti ajuda na compreensão do processo político. “Não há nenhuma dúvida em relação a sua conduta. Ele é uma pessoa equilibrada e justa”, disse. Outro elogio parte do conselheiro Rodrigo Chamoun, ao lembrar que Luiz Ciciliotti tem mais de 30 anos de serviço público, tendo passado pelas esferas federal, estadual e municipal.
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Luiz Ciciliotti tomando posse no ano passado como conselheiro do TCE-ES
Em Linhares, Ciciliotti trabalhou na Farmácia Real e jogou futebol de salão