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Linhares registrou intensa movimentação política no início deste mês, em razão do calendário eleitoral
Para a coluna Na Fonte, do Jornal TERRAL, no YouTube, o cenário político em Linhares ficou mais nítido com o fim do prazo de filiação, no dia 6, para quem pretende se candidatar a vereador ou prefeito nas eleições de outubro. A disputa será para prefeito, vice-prefeito e pelas 17 vagas na câmara.
A maioria dos partidos, lideranças e vereadores aderiu ao prefeito Bruno Marianelli (Republicanos) e ao deputado estadual Lucas Scaramussa (Podemos). O quadro indica possível polarização e aumenta a expectativa em relação a quem será o companheiro de chapa de cada postulante.
Também houve movimentação, porém, menos intensa, em torno do empresário Maurinho Rossoni, do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, e da federação PT, PV e PCdoB, liderada pelo presidente Lula, que planeja lançar José Carlos Elias a prefeito, caso não haja restrição legal. PL e PT apostam na “nacionalização” do pleito para impulsionar suas possíveis candidaturas.
Os candidatos precisam ficar atentos à cota de gênero, pois pelo menos 30% das vagas devem ser reservadas para homens ou mulheres (normalmente mulheres) e 70% para o sexo oposto. Outro detalhe importante: cada partido ou federação pode lançar até 18 candidatos e deve reunir em torno de cinco mil votos para eleger um representante.
O prefeito Bruno contabiliza o apoio de 12 vereadores e do MDB, PSD, DC e PP; o deputado Lucas conta com cinco vereadores e o PSB, PSDB e União Brasil. Ambos terão ainda o apoio de outras siglas e já contam com o empenho de diversas lideranças.
Dos 12 parlamentares ligados a Bruno, cinco são do Republicanos: Edimar Vitorazzi, Johnatan Maravilha, Carlos Almeida, Fabrício Lopes e Juarez Donatelli; três do PSD: Messias Caliman, Therezinha Vergna e Juninho Buguiu; dois do DC: Wellington Vicentini e Urbano Dávila e dois do MDB: Roque Chile e Gilson Gatti. Os suplentes Tobias Cometti e Pâmela Maia optaram pelo MDB.
Dos cinco vereadores que apoiam Lucas, três estão no Podemos: Alysson Reis, Roninho Passos e Egmar, o Guigui. O Professor Antônio César ficou no União Brasil e Tarcísio Silva continua no PSB. Conforme o Tribunal Regional Eleitoral, o município possui 120.955 eleitores, sendo 57.887 mulheres, 62.947 homens e 121 não declarados.
Dos 17 vereadores eleitos em 2020, quatro não serão candidatos: Valdir Maciel e Waldeir de Freitas perderam os seus mandatos e Edimar Vitorazzi e Tarcísio Silva pretendem apoiar outros nomes. Os 13 que tentarão a reeleição enfrentarão a concorrência de outros candidatos e as dificuldades partidárias.
Analisando o quadro atual, a coluna projeta a reeleição de cerca de sete vereadores e a renovação em torno de dez cadeiras no legislativo. Fora da disputa, Edimar Vitorazzi pretende apoiar o empresário Paulinho do Maracujá, do PSD, e Tarcísio Silva deve tentar eleger o irmão, Lulu Silva, filiado ao PSB.
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