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Trabalho presencial com distanciamento e uso de máscara
A variante da Covid-19 (Ômicron) e uma nova cepa da gripe, a Darwin (H3N2), fizeram aumentar nas últimas semanas o número de casos de pessoas com sintomas, com reflexos para diferentes segmentos econômicos. A constatação é da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), por meio de pesquisa realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies).
O levantamento feito no período de 18 a 20 deste mês com 152 indústrias capixabas revelou que 81% das empresas tiveram algum colaborador afastado devido à infecção por coronavírus ou Influenza, sendo que 53% dos casos ocorreram na primeira quinzena de janeiro. A presidente da Findes, Cris Samorini, destaca: “Seguimos vigilantes. Desde o início da pandemia, em 2020, acompanhamos as indústrias do Estado e damos todas as orientações necessárias para proteger nossos trabalhadores, associados e a sociedade capixaba como um todo. E sempre trabalhamos de forma integrada com sindicatos e poder público, para contribuir neste momento tão desafiador”.
Os dados da pesquisa também mostraram que, entre as empresas com afastamentos nas duas primeiras semanas de janeiro, 57% indicaram que menos de 10% dos colaboradores foram afastados, enquanto 5% tiveram mais de 40% de seus colaboradores afastados na primeira quinzena do ano.
Entre as empresas que registraram afastamentos de funcionários entre 1º e 15 de janeiro, 47% informaram que a ausência dos colaboradores não impactou na atividade do negócio; enquanto 30% informaram ter impactado, mas com redução não significativa das atividades; e 22% disseram ter impactado, com redução significativa das atividades da empresa.
Dentre as empresas que tiveram colaboradores afastados nas últimas duas semanas e que apresentaram redução de atividade, 40% informaram que, para lidar com os efeitos dos afastamentos, reduziram a produção; 36% atrasaram o prazo de entrega e 31% não realizaram ações neste sentido.
Segundo a pesquisa, o reforço de medidas de orientação e prevenção no local de trabalho foi adotado por 98% dos respondentes como maneira de minimizar os impactos da pandemia. Além disso, o afastamento das atividades de trabalho dos colaboradores com sintomas gripais foi adotado por 86% dos participantes do levantamento.
“Desde o início da pandemia da Covid-19, em 2020, a Indústria capixaba estabeleceu rígidos protocolos de segurança para combater a disseminação da doença e continua a adotá-los sem nenhum ‘afrouxamento’. Entre essas medidas estão o trabalho híbrido, o home office e a adoção de todos os cuidados para o trabalho presencial, entre eles o distanciamento”, elencou Cris.
Quanto à vacinação, 44% dos respondentes informaram que, em suas empresas, de 81% a 99% os colaboradores estão vacinados com o ciclo completo (1° e 2° doses) e/ou dose de reforço contra a Covid-19; enquanto 32% possuem todos os colaboradores vacinados.
Em um cenário de novo aumento de casos de Covid-19 e/ou Influenza, as três maiores preocupações dos empresários são: a necessidade de afastamento dos trabalhadores de suas empresas (82%), potencial falta de insumos (49%) e a necessidade de novo distanciamento social (48%).