Março é o mês de definições para as eleições deste ano. Muitos políticos mudam de partido e outros precisam deixar o cargo que ocupam, caso queiram se candidatar. Os prefeitos, por exemplo, devem renunciar até o dia 2 de abril se quiserem concorrer em outubro próximo.
A coluna analisa a disputa pelo governo do Espírito Santo e observa um cenário parecido com 2018, quando as principais candidaturas colocadas foram as do governador eleito Renato Casagrande (PSB); de Manato, ligado ao presidente eleito Jair Bolsonaro; e do PT, representado por Jackeline Rocha.
Para o pleito atual, os nomes que estão mais em evidência até o momento são os do governador Casagrande, que deve disputar a reeleição; de Manato, que pretende contar novamente com o apoio do presidente Bolsonaro; e o do senador Fabiano Contarato, que pode ser o candidato do PT.
Para a coluna, a provável polarização em nível nacional entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) não será decisiva no Espírito Santo. “Em 2018, Bolsonaro e Haddad (PT) foram os mais votados para presidente e disputaram o segundo turno. No estado, Casagrande não apoiou nenhum dos dois e venceu no primeiro turno”, registra o jornalista Daniel Porto.
Ainda sobre o pleito de 2018, Daniel destaca que Magno Malta e Tenente Assis, os dois candidatos ao Senado ligados a Bolsonaro, foram derrotados. “Mesmo com a ‘onda bolsonarista’, os eleitos foram Fabiano Contarato, então no Rede, e Marcos Do Val, na época no Cidadania. Os fatos mostram que o eleitor capixaba separa a disputa estadual do embate em nível nacional”, disse.
Veja a coluna.