Durante o período de férias, os turistas reclamavam da falta de entretenimento no Pontal do Ipiranga, em especial no meio de cada semana. Preto Pires afirma que, como morador do balneário, recebia com tristeza os comentários dessas pessoas. Então, a partir de 2004, começou a reunir amigos na praia.
Juntos, faziam fogueira, tomavam drinks e saboreavam petiscos – tudo em volta de um violão. “Algumas vezes era complicado devido à ação do vento, que não permitia que a voz e o violão fossem ouvidos”, conta. Em meados de 2014, ele visualizou uma estrutura colocada pela prefeitura na praia e teve a iniciativa de levar a aparelhagem de som para realizar o luau.
“Solicitamos apoio de energia elétrica ao Nengo, da Cabana Pioneiro, e divulgamos o feito em nossas redes sociais. Dessa forma nasceu o Luau Elétrico, passando de algumas pessoas em volta de uma fogueira para centenas – e até mesmo milhares em algumas ocasiões”, diz.
Preto afirma que a iniciativa deu tão certo que elaborou um projeto e o apresentou à Secretaria de Cultura e Turismo de Linhares, que aprovou, apoiou e incentivou o evento nos anos seguintes.
Como o movimento ganhou força, a comunidade do balneário solicitou à prefeitura que ele passasse a fazer parte do calendário de eventos, mantendo a tradição e cultura do Pontal.
“Como idealizador e organizador, conto os segundos para cantar as músicas que fiz com tanto carinho para fortalecer esse movimento. Sinto-me agradecido pelo reconhecimento e apoio que recebo da minha comunidade, de amigos, empresários, admiradores e da prefeitura”, finaliza Preto.
PML
O Luau Elétrico passou de algumas pessoas em volta de uma fogueira para centenas – e até mesmo milhares em algumas ocasiões