TERRAL
Para o corretor de seguros Júnior Silotti, a estabilização da economia após a pandemia favoreceu o setor
O setor de seguros teve aumento de arrecadação de cerca de 13% em 2022 ante 2021 e deve avançar 10% em 2023, projeta a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). Sem o segmento de Saúde Suplementar, o crescimento projetado na arrecadação em 2022 sobe para 17%.
Conforme o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, a previsão de aumento das receitas de 10% em 2023 leva em conta uma projeção de expansão do PIB de 2,2%, amparada no aumento da renda das famílias e no aumento dos programas de transferência de renda, entre outros fatores.
“A aprovação da PEC da Transição e medidas fiscais previstas permitirão uma ampliação da renda disponível das famílias e o aumento do investimento público, elevando a atividade econômica. Estamos otimistas”, disse Oliveira, que foi ministro do Planejamento no governo Michel Temer.
Para o corretor de seguros Júnior Silotti, a estabilização da economia após a pandemia de Covid-19 fez com que o negócio de seguros ganhasse participação no PIB. “É provável que essa tendência continue”, afirma.
Entre janeiro e outubro do ano passado o pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios somou R$ 182,9 bilhões, 18% a mais que no mesmo período de 2021, sem considerar o segmento de Saúde Suplementar.
No período, os produtos que mais pagaram foram Família VGBL (48,9%), Automóvel (13,9%), Capitalização (9,9%), Rural (5,5%), Família PGBL (5,1%) e Vida (3,7%).