Por José Cacildo Vasconcelos
Arquivo TERRAL
O público deveria ser gerido como a empresa privada
É comum criticar aqueles que lutam por uma maior eficiência dos governos com o argumento de que "o governo não é uma empresa", infelizmente.
São 70.794 políticos, além de assessores no senado, câmara dos deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais (sem concurso e com muitos atuando com falta de transparência).
No geral são 715.074 funcionários não concursados, gerando um gasto de R$ 128 bilhões por ano, além de R$ 6 bilhões destinados aos fundos partidários, sem mencionar a corrupção.
Sobre o IRBES (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade), de 30 países analisados, o Brasil ficou em último lugar.
E os impostos escorchantes?
Não há responsabilidade com os gastos, e não se investe no maior patrimônio do país: os brasileiros, desde a infância até a velhice.
No ranking da educação estamos na 53ª posição e a responsabilidade foi substituída pela vulgaridade. Os ídolos das crianças e adolescentes, na maioria das vezes, são questionáveis. Exemplo é tudo.
A proporção das famílias com dívidas atrasadas é em torno de 30%. Como pode haver questionamento ou cobrança dos governos?
O país ficou quase na rabeira do ranking dos países que investem em infraestrutura, com investimento de apenas 0,7% do PIB, ficando perto do Haiti no ranking dos menores desembolsos.
O público deveria ser gerido como a empresa privada, com responsabilidade nos gastos, metas e resultados.
José Cacildo Vasconcelos
Consultor empresarial
Instagram: @cacildoconsultor