Acredito que quando o homem não está conectado com Deus perde o rumo como se perdesse sua bússola, o sistema de coordenadas absoluto e universal que o interliga ao outro e a si mesmo.
O momento é de extrema sensibilidade e sofre com a maldade do homem. As florestas morrem, os rios estão cheios de esgotos e agora não podemos sair de nossas casas. Perdemos, mesmo que por um momento, o direito e a liberdade de ir e vir.
Afinal, de quem é a culpa?
Podemos pensar que na arrogância do ser humano, de uma geração que se sente dona do mundo. A humildade e a empatia estão sendo banidas do universo por meio de homens que não conseguem pensar no bem comum e que, na busca desenfreada pelo ter, não se responsabilizam pelos próprios atos.
Vivemos uma época perigosa e enfrentamos várias situações urgentes não apenas com relação ao vírus que ultrapassa todas as fronteiras de forma rápida e muitas vezes letal. Ainda precisamos conviver com o terrorismo, a pobreza mundial, a falta do mínimo para que o ser humano viva – e não apenas sobreviva.
A sociedade precisa desesperadamente de um limite moral e de acreditar que Deus é soberano sobre os céus e a terra. Precisa conhecer quem somos e qual o lugar que ocupamos no universo.
Mas, como faremos isso sem Deus?
As perguntas que dirigimos a Deus, muitas vezes Ele nos devolve. É preciso reconhecer que Ele está aqui, dentro de cada um de nós, que a lei da semeadura existe e que colheremos exatamente aquilo que semearmos.
O homem planta a semente, ela germina e chega a hora da colheita.
Mas, o que colheremos? Qual tem sido a semente?
É hora de olharmos para os nossos semelhantes, ser empáticos com a sua dor e invocarmos a Deus para que Ele cuide de nossas vidas, trazendo paz aos corações aflitos. É hora de voltarmos os olhos do mundo para Deus, na certeza de que Ele tem o controle de tudo e todos nas mãos.