Domingo, 28 de abril de 2024

Tudo aquilo que sou ou pretendo ser devo a um anjo: minha mãe - Por Márcia Nicolini

Publicado em 28/04/2020. https://jornalterral.com.br/t-Xw2

Abraham Lincoln definiu com a frase: “Tudo aquilo que sou ou pretendo ser devo a um anjo: minha mãe” o sentido para escrever este artigo. Maio é o mês em que as mães são homenageadas. Será que um dia apenas é suficiente para agradecer por toda uma vida?

Somente quando nos tornamos mãe é que se tem a nítida noção do que é ser capaz de cuidar de outra pessoa. Ter como prioridade um coração que pulsa fora de nós na certeza de que essa vida vale mais do que qualquer outra coisa é criar este pequeno ser e lutar para dar a ele o que todos os seres humanos almejam – a felicidade.

Até onde uma mãe é capaz de se doar para ver seus filhos felizes? Quando nos tornamos responsáveis por outra pessoa, é como se a alma saísse do corpo para enxergar a grandeza de quem nos criou.

E quando ela não está mais entre nós? Como sobreviver à falta desse ser tão importante que Deus colocou em nossas vidas? Como passar o tempo onde tudo nos remete a recordações de momentos com aquela que parecia ser imortal aos nossos olhos?

A morte é sempre muito dolorosa e, mais ainda, se for de uma pessoa tão importante como a nossa mãe. Este é um dos momentos mais difíceis de nossas vidas. É uma parte de nossa alma que está indo embora, e a pergunta que fica é: Por que tão cedo? Como vamos suportar a sua falta?

É preciso aceitar que nesta vida estamos de passagem, que todos nós temos um bilhete de partida com dia e hora para a viagem e que isto faz parte da ordem natural da vida.

Jamais esqueceremos, mas aos poucos vamos acostumando e a tristeza dá lugar à saudade. Aceitar que a morte é um processo natural, que faz parte da evolução do ser humano, nos torna seres emocionalmente mais saudáveis e capazes de lidar com as frustrações.

Deixar o luto fluir, se permitir sofrer e entender que não é motivo para desistir. Pelo contrário; são momentos para refletir e nos armar de coragem para prosseguir, mesmo que a dor pareça ser insuportável.

Perdemos aquela que parecia ser eterna; agora é preciso reaprender a viver sem ela.

Segundo Paul Raynal, “um amor mais forte que tudo, mais obstinado que tudo, mais duradouro que tudo, é somente o amor de mãe”. E  quando nos tornamos responsável por outra pessoa, filhos biológicos ou não, começamos a entender o valor de uma mãe e passamos a ser gratos por cada minuto de vida ao seu lado.

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