O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou na quarta-feira (27) um diagnóstico sobre adoção, acolhimento e reintegração de crianças e adolescentes em todo o território nacional.
O relatório apresenta dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) coletados entre outubro de 2019 e maio de 2020, e também leva em consideração dados da última versão do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), desde maio de 2015, quando foi lançada.
De acordo com o diagnóstico, foram realizadas em todo País mais de 10 mil adoções nos últimos 5 anos. Hoje, existem 34.443 pretendentes dispostos a adotar e 5.026 crianças e adolescentes aptos para adoção no Brasil.
No Espírito Santo, nesse período, 489 crianças e adolescentes foram adotados. Outros 128 estão em processo de adoção. Em 2019 foram realizadas 126 adoções. Em 2020, até o momento, 13.
Ao todo existem 822 pretendentes habilitados e 870 crianças e adolescentes acolhidos. Desses, 122 estão aptos à adoção, por serem órfãos ou já terem sido destituídos do poder familiar.
O estudo reflete o esforço de juízes, servidores e equipes técnicas em benefício das famílias e, principalmente, das crianças e adolescentes acolhidos. Para a psicóloga da Comissão Estadual Judiciária de Adoção, Dianne Wruck, a visibilidade que o SNA permite é algo a ser comemorado:
Dianne destaca que, ao longo dos anos, observando os perfis desejados por pretendentes habilitados e as características das adoções realizadas, percebe-se que começa a haver uma abertura para grupos de irmãos e para idades mais elevadas que a primeira infância.
TJES