Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou na noite de terça-feira (13) a desfiliação do deputado federal Felipe Rigoni do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em 2019 ele votou a favor da reforma da Previdência Social, contrariando a orientação partidária.
Em seguida, o deputado acionou o TSE argumentando que havia justa causa para a desfiliação. Rigoni afirmou que houve perseguição política por parte da direção do PSB após a votação da reforma. A defesa do partido nega a acusação.
Por meio de nota, o parlamentar destaca: “Esta é uma vitória que compartilho com todos os 84.405 capixabas que acreditaram em mim em 2018. É também uma vitória da política baseada em evidências, que coloca os interesses do país acima de questões partidárias e ideológicas”.
Rigoni agradece ao PSB pelo acolhimento que teve em 2018, “ocasião da assinatura da carta-compromisso com o Movimento Acredito”, e lamenta que as visões de mundo tenham se mostrado tão diferentes ao longo do mandato.
“Deixo o partido com a certeza de que sempre agi com ética e transparência. Fiz escolhas conscientes, baseadas em estudos que foram apresentados quando contrariei as orientações da legenda”, registra.
O deputado informa que recebeu convites de dezenas de agremiações e, no momento, não tem pressa para definir o futuro partido. “Seguirei trabalhando em Brasília pela população capixaba, com foco na construção de soluções para nosso país”, finaliza.
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Felipe Rigoni diz que não tem pressa para definir o futuro partido