Agora está definido. Na próxima legislatura (2021-2024) Linhares terá 17 vereadores e cada um vai receber o mesmo que é pago atualmente: R$ 6.192,00 por mês. A decisão de aumentar o número de parlamentares dos atuais 13 para 17 foi tomada em dezembro passado. Já a definição em relação ao valor dos subsídios ocorreu na segunda-feira (8/6).
Na sessão de segunda (8), o plenário rejeitou o projeto de autoria do presidente da câmara, Ricardo Bonomo (Republicanos), que pretendia reduzir os subsídios para R$ 1.543,00 mensais. A proposta recebeu votos favoráveis de Ricardo e Rogerinho do Gás (DEM) e contrários dos demais parlamentares – 11.
Antes da votação, Ricardo Bonomo explicou: “O projeto é de altíssimo interesse popular. Se for aprovado, o município vai economizar cerca de R$ 4,6 milhões em quatro anos, já considerando os impostos”. A projeção já levava em conta o aumento para 17 vereadores na próxima legislatura.
Em dezembro passado, a maioria dos parlamentares aprovou o aumento no número de vagas de vereador, de 13 para 17, para o período 2021-2024. No dia da votação, seis vereadores foram contrários, incluindo o presidente. “Éramos a favor da redução. Queríamos nove vagas, mas a maioria decidiu pelo aumento”, disse Ricardo.
Reviravolta
Reunidos na Câmara de Linhares no dia 19 de novembro de 2019, 11 dos 13 vereadores assinaram e protocolaram dois projetos: um reduzindo o número de parlamentares de 13 para 9 e outro fixando em R$ 1.543,00 os subsídios mensais de cada um. O vencimento atual é de R$ 6.192,00.
As matérias, então, começaram a ser apreciadas pelas comissões e, se fossem aprovadas, teriam validade a partir da próxima legislatura, que começa em 1º de janeiro de 2021 e termina em 31 de dezembro de 2024.
Os projetos foram assinados pelo presidente da câmara, Ricardo Bonomo, autor das propostas, e por mais dez vereadores: Tobias Cometti, Jean Menezes, Tarcísio Silva, Pâmela Maia, Fabrício Lopes, Dr. Carlos Almeida, Edmar Vitorazzi, Marcelo Pessotti, Gelson Suave e Joel Celestrini.
De acordo com Ricardo Bonomo, as decisões foram tomadas em decorrência das manifestações populares e após os parlamentares ouvirem os principais segmentos da sociedade.
Inicialmente, o grupo liderado por Ricardo pretendia aumentar o número de vereadores de 13 para 17 e reajustar os vencimentos dos parlamentares em 78%. Ele explicou que a finalidade era ampliar a representatividade das comunidades no legislativo e repor as perdas salariais dos vereadores, que têm os mesmos subsídios há 11 anos. A iniciativa não foi bem recebida pela população.
A proposta seguinte de Ricardo foi um reajuste de 27,6% nos vencimentos, levando em conta as perdas dos últimos cinco anos. Como a reação popular foi novamente negativa, os vereadores decidiram propor a redução de 13 para 9 e fixar o salário em R$ 1,543,00 a partir da próxima legislatura.
Como o TERRAL registra no início desta matéria, ocorreu uma reviravolta no caso, prevalecendo para a próxima legislatura o aumento no número de vereadores de 13 para 17 e a fixação de subsídios mensais de R$ 6.192,00 para cada um.
CML
Vereadores de Linhares se reuniram em novembro passado e protocolaram projetos que reduziriam
os subsídios e o número de parlamentares para a próxima legislatura