Daniel Porto - TERRAL

A área possui 61,3 mil metros quadrados e é subaproveitada
Por Daniel Porto
A área do parque de exposições pode voltar a pertencer à prefeitura de Linhares para que no local seja instalado um equipamento para a população com a oferta de serviços e/ou atividades – ainda não definidos. O terreno possui 61,3 mil metros quadrados, pertence ao Sindicato Rural Patronal e fica entre os bairros Novo Horizonte e Interlagos.
No dia 6 deste mês o presidente do Sindicato Rural Patronal, Antonio Roberte, disse ao TERRAL que a entidade estava à disposição da prefeitura para conversar sobre o assunto. A afirmação foi repetida na sexta-feira (23), durante evento realizado no auditório da Findes, no bairro Aviso.
Antonio Roberte informou que recentemente chegou a ocorrer uma ligação telefônica entre representantes do executivo e do sindicato, mas que ainda não há nada concreto. Se estiver sob o domínio da prefeitura, o espaço poderá ser utilizado de várias formas e para diversos fins.
A área do parque de exposições foi adquirida pela prefeitura na gestão de Senatilho Perin (1967-1970) em julho de 1969 e doada depois para o sindicato. Em 2005, o prefeito José Carlos Elias propôs uma permuta: o governo municipal ficaria com o terreno, visando à construção de um estádio, e cederia ao sindicato, em troca, uma área maior, em outra região da cidade.
Na época, Elias dizia que contava com os recursos necessários para investir no local, pois fora deputado federal nos anos anteriores, de 1999 a 2004, e teria garantido junto ao governo federal verbas para esse fim. Porém, o grupo político que fazia oposição ao prefeito se colocou contra o acordo e as negociações não avançaram.
Atento aos fatos, Antonio Roberte frisa que a entidade que preside mantém o diálogo aberto com os representantes públicos: “Conversamos com José Carlos Elias lá atrás, depois com Nozinho Correa, Guerino Zanon e agora estamos à disposição do prefeito Lucas Scaramussa. Queremos sempre o que for melhor para Linhares”, enfatiza Antonio.
Fato é que a área é subaproveitada, ou seja, não é utilizada de forma plena durante o ano todo. Caso a prefeitura assuma o terreno, poderá transformá-lo num equipamento público, com instalações e espaços destinados à população e com a oferta de serviços de determinadas áreas, que podem ser voltadas para a educação, saúde, cultura, esportes, assistência social etc.