Divulgação
A Renova desembolsou R$ 661 milhões e indenizou 6,6 mil pessoas em Linhares, pelo sistema simplificado, até o fim de 2021-
A Fundação Renova desembolsou até o fim de 2021 R$ 19,6 bilhões em ações de compensação e reparação financeira em decorrência dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão (MG). O montante pago em indenizações e Auxílios Financeiros Emergenciais (AFE) chegou a R$ 8,71 bilhões, alcançando 363,5 mil pessoas. Somente no ano passado o valor pago foi de R$ 5,64 bilhões – 182% a mais que o previsto inicialmente.
“Esse crescimento deve-se ao Sistema Indenizatório Simplificado implementado pela Fundação Renova a partir de decisão judicial, quando as indenizações ganharam novo impulso, destravando pagamentos a informais”, diz a gerente de Gestão Integrada de Soluções Indenizatórias da Fundação Renova, Mariana Azevedo.
O Sistema de Indenizatório Simplificado permite a indenização de categorias informais como artesãos, carroceiros, lavadeiras, pescadores de subsistência, areeiros e outros. O sistema também indeniza categorias formais como pescadores profissionais, proprietários de embarcações e empresas como hotéis, pousadas e restaurantes. Moradores impactados de 45 municípios têm acesso ao sistema.
Para quem tem danos comprovados, a reparação financeira também é tratada pela Fundação Renova por meio do Sistema PIM/AFE. Ele contempla aqueles que atendem aos critérios do Programa de Indenização Mediada (PIM) e do Programa de Auxílio Emergencial (AFE), conforme o previsto no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC).