A Fundação Renova pagou R$ 2,5 bilhões até o mês passado em indenização por danos materiais, morais e lucros cessantes, e de Auxílio Financeiro Emergencial (AFE) aos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão. Os benefícios alcançaram 321 mil pessoas na região impactada, no Espírito Santo e Minas Gerais.
Até 31 de maio de 2020 a Renova pagou R$ 1,3 bilhão com AFE, R$ 908,6 milhões com Programa de Indenização Mediada (PIM) Dano Geral e R$ 278,8 milhões com PIM Dano Água, totalizando cerca de R$ 2,5 bilhões.
No Espírito Santo, o total pago é de R$ 1,28 bilhão, sendo R$ 660,3 milhões em AFE para 7.197 titulares, R$ 545,6 milhões em PIM Dano Geral (4.923 pagamentos) e R$ 81,48 milhões em PIM Dano Água para 89 mil pessoas. Os números mostram que cerca de 100 mil pessoas são contempladas no estado.
Em Minas Gerais, o total pago é de R$ 1,23 bilhão, sendo R$ 663,7 milhões em AFE para 7.557 titulares, R$ 363 milhões em PIM Dano Geral (5.164 pagamentos) e R$ 197,34 milhões em PIM Dano Água para 181 mil pessoas.
A indenização é calculada de forma individual ou por grupo de atingidos e leva em consideração as suas particularidades. Os pagamentos são realizados por meio dos PIM e do AFE. A Renova trabalha para dar continuidade ao processo de indenização durante o período de isolamento social para o enfrentamento da Covid-19.
Negociações que até então exigiam a presença dos atingidos foram remodeladas e são realizadas de forma remota, como a continuidade das indenizações dos atingidos de Mariana, o pagamento do Lucro Cessante referente ao ano de 2019 e o acordo dos camaroeiros da Enseada do Suá.
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Os benefícios da Renova alcançaram 321 mil pessoas na região impactada, no Espírito Santo e Minas Gerais