De cada dois professores que atuam em escolas, um já sofreu algum tipo de agressão, segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo. Os ataques são verbais (48%) e por meio de assédio moral (20%), bullying (16%), furto e roubo (8%) e físico (5%). Como consequência, cada vez mais professores deixam de lecionar, por medo ou doenças – transtorno e estresse.
A pandemia tirou os professores das salas de aula, do contato físico, mas isso não minimiza nem elimina a situação de violência nas salas de aulas. Atenta ao problema, a Universidade Unicesumar – a quarta maior do país, com mais de 250 mil alunos - criou um projeto de conscientização, mobilização e legislação no combate a violência contra o professor.
“Um país sem professores é um país sem esperança. Além disso, o motor e qualidade de qualquer instituição é o professor. Dar amparo legal e instrução a ele no combate a violência é um passo importante. Por isso decidimos dar visão a esta iniciativa e somá-la ao desejo de todos que entendem a importância da questão para o Brasil”, explica o professor Wilson de Matos Silva, reitor da Unicesumar.
Sob a responsabilidade dos professores Ivan Dias Motta e Andréa Lago, o projeto de lei foi elaborado com o intuito de estabelecer uma política pública nacional de enfrentamento à violência escolar.
A iniciativa é capaz de resguardar e proteger os interesses dos professores das escolas municipais, estaduais e federais, públicas e privadas, auxiliando os docentes em situações de violência e podendo restaurar todos os envolvidos na agressão: os que sofreram, os que exerceram e os que assistiram.
Para incentivar a aprovação do projeto de lei em Brasília, a iniciativa de conscientização, desenvolvida pela universidade e apoiada pela campanha de comunicação criada pela agência CP+B Brasil, prevê a arrecadação de mais de 1 milhão de assinaturas.
Entre as ações citadas estão depoimentos de professores que sofreram algum tipo de agressão dentro das escolas, assim como vídeo interativo com notícias sobre a violência e conteúdo que mostra a dura realidade dos professores.
“Criamos diversas iniciativas para conscientizar as pessoas do absurdo que é a violência contra uma figura tão importante quanto o professor, seja ela verbal ou física. Nosso maior objetivo é impulsionar este projeto de lei para que ele possa entrar em vigor e trazer maior segurança para dentro das salas de aula”, diz Marcos Medeiros, sócio e CCO da CP+B Brasil.
Conheça as ações, assine a petição e consulte a minuta do Projeto de Lei: https://heroisdaeducacao.com.br/
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Para incentivar a aprovação do projeto de lei em Brasília a iniciativa prevê a arrecadação de mais de 1 milhão de assinaturas