Quinta-Feira, 21 de novembro de 2024

O que impede uma mulher de agir positivamente

Publicado em 04/11/2019. https://jornalterral.com.br/t-z44

“Há alguns anos decidi me reinventar. Eu obviamente havia sido inventada por outras pessoas – pela sociedade em geral – e não havia gostado do que elas fizeram”.

(Maya Angelou)

 

Com freqüência, ruídos desagradáveis adormecidos no assoalho de nossas vidas, motivados por circunstancias ou pessoas, nos perturbam sem parar. Certos hábitos ou fardos emocionais do passado nos forçam a praticar um autoexame.

Feridas emocionais que talvez estejamos carregando, tais como ressentimentos, temores ou inseguranças, consequências de tragédias que nos aconteceram no passado, ideias incorretas que nos foram passadas, quando ainda éramos crianças, ou situações que nos fizeram interpretar mal as ações do outro.

Tais questões precisam ser tratadas no inconsciente. É necessário um tratamento mais profundo. Os ventos da adversidade sopram na superfície e nos obrigam a encarar os problemas que estão armazenados em um nível mais profundo.

Este é o momento em que precisamos parar e dar uma séria olhada para dentro de nós mesmos. Existe um medo de não querer parecer egoísta ou de achar que há algo errado em nossas vidas, e como seres humanos que somos, cada um com suas singularidades. E existem também as nossas limitações.

Quando nos dispomos a conhecer os nossos monstros, aprendemos a lidar com eles e a ter domínio sobre os mesmos. Deixamos de alimentá-los e passamos a buscar meios de neutralizá-los.

Ao começarmos a revirar o lixo, por meio da autoanálise, sobre as muitas experiências vividas no passado, podemos cair em desespero e até em depressão, tamanha a dor que poderá causar.

Aquela velha mochila que ganhamos de presente ao nascer, que carregamos ao longo de nossas vidas, com todas as emoções, boas e ruins, parece agora insuportavelmente pesada e nos leva a martelar em nossas mentes a pergunta: Será que um dia vai passar?

Claro que vai. Sempre passa. Isso traz uma enorme sensação de alívio e renova as nossas energias. Aprender e dominar as lágrimas contidas, escolhendo um lugar seguro e acolhedor para derramá-las, que pode ser um cantinho aconchegante de casa ou um ombro amigo que ficará conosco até que a dor passe fará uma grande diferença.

Por meio da autoanálise, descobrimos que somos muito mais interessantes do que poderíamos imaginar, compreendendo que nossos erros nos ajudam a ser mais tolerantes quando estes mesmos erros são cometidos por outras pessoas a nossa volta.

Ao começarmos a ter uma ideia mais clara sobre quem somos e onde queremos chegar, vamos reprogramar o piloto automático do nosso inconsciente e, assim, conseguiremos ser mulheres positivas e de alta performance.

 

Marcia Nicolini – Psicanalista. Tem como público alvo pessoas na melhor idade.

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